26 de dezembro de 2013

1940's - Styling & a Segunda Guerra Mundial


STYLING

      O styling tinha como objetivo tornar um produto atraente aos olhos do consumidor a fim de vendê-lo. O que era oposto ao funcionalismo. O styling surgiu nos EUA após a quebra na bolsa de Valores de 1929, com o intuito de aumentar as vendas, ele correspondia a uma modalidade de design industrial que procura fazer o modelo superficialmente atraente, para disfarçar eventuais falhas na qualidade. Segundo Heskett, o styling está associado a expansão da profissionalização do design nos EUA e responsável pela consolidação da figura do designer como consultor de empresas, firmando parcerias importantes com a indústria norte-americana.


1930's - A Grande Depressão, Design e Nacionalismo & o Streamline


CONTEXTO HISTÓRICO

      A década de 30 começa tumultuosa devido A Grande Depressão ocorrida em meados de 1920, essa depressão teve início devido ao desequilíbrio econômico nos Estados Unidos. O mercado de ações no país começava a crescer, com os norte-americanos investindo em bolsa de valores, acreditando que estas estariam sempre em alta. Porém após os EUA entrarem em recessão, muitas empresas endividaram-se além da conta após a euforia de investimentos. Foi em 1929, quando o peso das ações desabou provocando a quebra da Bolsa de Valores de Nova York que deu início A Grande Depressão. 
      Após a queda, muitas empresas abriram falência ou foram compradas por outras maiores. Espalhando-se pelo mundo, causou no Brasil a chamada “crise do café” onde produtores que vendiam para o exterior perderam suas mercadorias devido à falta de procura após a crise. Já na Europa, favoreceu o surgimento do nazismo alemão e do fascismo italiano.

15 de dezembro de 2013

1920's - Modernismo & Art Déco



Cartaz da Exposição Internacional 
de Artes Decorativas 
e Industriais Modernas de 1925
Após a primeira guerra mundial os países europeus estavam economicamente arrasados e com sua atividade industrial bastante reduzida. Por outro lado a sociedade norte-americana vivia o boom do consumo resultado do surto industrial. Este, inspirado sobretudo no fordismo, que visava baratear o custo de produção para ampliar o mercado consumidor. Esse mesmo surto industrial, mais tarde,gerou um desequilíbrioem que a oferta passou a ser maior que a procura culminado na quebra da bolsa de Nova York em 1929. Além do boom da produção, a década de 20 é marcada pelasinovações tecnológicas, amelhora na qualidade de vida das pessoas, o nascimento de Holywood, o inicio do movimento feminista e a era do Jass. 
Nesse conturbado contexto surgeem Paris, na Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais
Modernas, o que só vai ser intitulado de arte déco nos anos 60.




3 de dezembro de 2013

1910's - Bauhaus & a Primeira Guerra


      O tenso e conturbado período entre guerras da Alemanha serviu de palco para a aparição de uma nova escola de artes, mesclando-se duas outras escolas anteriores. Surgiria, então, sob a direção do arquiteto e idealizador, Walter Gropius, a Statliches Bauhaus (Casa da Construção Estatal). 
Lyonel Feininger, "A catedral". Xilogravura
que ilustrou o 1º Manifesto da Bauhaus.
      Após a guerra, um regime republicano foi instaurado em assembléia na cidade de Weimar, que se tornou então capital do que ficou conhecido como República de Weimar. No entanto, os pesados termos de rendição alemã, impostos pelo Tratado de Versailles se fizeram sentir nos anos subsequentes. O “espírito” do povo alemão não foi recuperado e a nação passou por sérios prejuízos morais e éticos. 
      A falta de força da recém formada república levantou uma busca incessante por unificação e significado. Surgiram então motivações como a de Walter Gropius, que expressou o seu desejo de liderar uma escola de Artes e Ofícios em Weimar. Isso se tornou possível somente em 1919, um ano após a primeira grande guerra, com a fusão da Escola de Belas Artes e da Escola de Artes Aplicadas, sob a direção de Gropius. Eis que surgia a Bauhaus. 
     Com o pensamento revolucionário e mestres da Bauhaus se baseavam no princípio de uma racionalidade funcional, onde os objetos deveriam ter sua função garantida sem perder a praticidade e velocidade no processo de fabricação. Esta era uma das marcas da Bauhaus. 
      Parte deste processo inovador vinha de influências das vanguardas modernistas, tais como o Futurismo, Expressionismo e Cubismo que, traziam a máquina como ideal de praticidade e beleza, quebrando com as estéticas passadas, sem contar, claro, com o novo modo de pensar do século XX, que colocava na revolução industrial o alicerce para uma nova cultura de produção mecanizada e em larga escala. 
Após Ser fundada, a Bauhaus enfrentou muitas etapas, em sua maioria, geradas pelo impacto causado por sua metodologia que, além de quebrar paradigmas, transcendia os valores mais conservadores da época. Logo a Bauhaus se tornaria uma das mais comentadas e mal-compreendidas escolas de design moderno de todos os tempos, sendo alvo de criticas e elogios até hoje.


1900's - A Belle Époque & o Art Nouveau


     
Livro Scènes de la vie de Bohème
por Henri Murger
A Belle Époque foi um período na história da França que começou no fim do século XIX e durou até a 
Primeira Guerra Mundial. Ela foi considerada uma era de ouro da beleza, inovação e paz entre a França e seus vizinhos europeus. Novas invenções tornavam a vida mais fácil em todos os níveis sociais, e a cena cultural estava em efervescência: cabarés, o can-can, e o cinema haviam nascido. Enquanto a arte e a inovação floresciam, esta época também viu a ascensão de militantes da classe trabalhadora (proletários) e movimentos socialistas organizados. Estes conflitos, assim como vários escândalos políticos, começaram a polarizar o país entre a "Esquerda" e a "Direita". Apesar disso, este período é lembrado na França como uma era dourada do passado que terminou bruscamente com o início da Primeira Guerra Mundial. Também é a expressão que designa o clima intelectual e artístico do período que vai aproximadamente de 1880 até o fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918. Foi uma época marcada por profundas transformações culturais que se traduziram em novos modos de pensar e viver o cotidiano. Inovações tecnológicas como o telefone, o telégrafo sem fio, o cinema, a bicicleta, o automóvel, o avião, inspiravam novas percepções da realidade. Com seus cafés-concertos, balés, operetas, livrarias, teatros, boulevards e alta costura, Paris, a Cidade Luz, era considerada o centro produtor e exportador da cultura mundial. A cultura boêmia imortalizada nas páginas do romance de Henri Murger, Scènes de la vie de bohème (1848), era um referencial de vida para os intelectuais brasileiros, leitores ávidos de Baudelaire, Rimbaud, Verlaine, Zola, Anatole France e Balzac. Ir a Paris ao menos uma vez por ano era quase uma obrigação entre as elites, pois garantia o vínculo com a atualidade do mundo. A arte tomava novas formas com o Impressionismo e a Art Nouveau. A arte e a arquitetura inspiradas no estilo dessa era, em outras nações, são chamadas algumas vezes de estilo "Belle Époque".